Correio da Manha

FRASES DO DIA Mariana Mortágua aponta baterias a multinacio­nais

- Aureliana Gomes

O mau funcioname­nto da Justiça só serve os verdadeiro­s corruptos, porque podem dizer no meio desta confusão [processos recentes com políticos] que é tudo igual e não é tudo igual

PEDRO NUNO SANTOS

Secretário-geral do PS

[Lucília Gago] merece uma nota mais negativa do que positiva [...]. O Ministério Público tem muitas vezes visto as suas conclusões contrariad­as por juízes

LUÍS MONTENEGRO

Presidente do PSD

Não há nada que justifique que não haja aumento dos salários, nada que justifique estes milhões de lucros e a vida de cada um de nós cada vez mais apertada

PAULO RAIMUNDO

Secretário-geral do PCP

O nosso compromiss­o é sério e para ser honrado. Nós recuperare­mos o tempo de serviço

[dos professore­s] integralme­nte nos quatro anos de uma legislatur­a

ANDRÉ VENTURA

Presidente do Chega

É do mais elementar bom senso. Não há um acordo que não seja escrito. Ouvimo-lo

[ontem] pela primeira vez da boca do secretário-geral do PS

MARIANA MORTÁGUA

Coordenado­ra do Bloco de Esquerda

“Hoje é um dia histórico, é uma manifestaç­ão histórica de trabalhado­res dos call centers. Nós queremos estar a seu lado.” Foi com emoção que Mariana Mortágua participou, ontem, na concentraç­ão dos trabalhado­res da Teleperfor­mance, em Lisboa.

“São estes momentos que dão significad­o à vida política. Acho que esta capacidade das pessoas se juntarem é sempre emocionant­e. Mostra que quando as pessoas se juntam, as coisas acontecem”, disse a candidata, emocionada.

Ao lado de centenas de trabalhado­res, Mortágua explicou

u

que quer mostrar que o País não pode aceitar a criação e instalação de multinacio­nais e os trabalhado­res abandonado­s.

“Esta é uma luta justa. São trabalhado­res que merecem melhores salários. A direita diz que quer atrair multinacio­nais para o País e vemos aqui um modelo errado, uma empresa que paga salários miseráveis. É uma total exploração que tem de ser combatida”, disse, lembrando que a luta do BE é

para que o salário mínimo chegue aos 900 euros, em 2024. A empresa dá trabalho a cerca de 14 mil funcionári­os, muitos estrangeir­os, que não votam no nosso país. Ainda assim, esclareceu que não se juntou à luta pela caça ao voto.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, marcou também ontem presença na concentraç­ão da Teleperfor­mance, para expressar o seu apoio à greve. “Uma grande saudação a todos vós, pela vossa coragem e pela vossa determinaç­ão por estarem a lutar por aquilo a que têm direito, pelo vosso trabalho, pela vossa estabilida­de e pelo o aumento dos salários”, disse Raimundo.

SECRETÁRIO-GERAL DO PCP TAMBÉM FOI APOIAR OS TRABALHADO­RES EM DIA DE GREVE

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Mariana Mortágua, líder do BE, associou-se ao protesto dos trabalhado­res da Teleperfor­mance
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