Correio da Manha

UMA HUMILHAÇÃO DE ASSINA TURA

- DE NOME CONCEIÇÃO Sérgio Pereira Cardoso

Sérgio meteu Schmidt no bolso e Chico abriu o caminho para o bis de Galeno

A PRONÚNCIA DO NORTE Wendell, Pepê e Namaso fecharam o resultado. Otamendi expulso u Porto, Porto, Porto, Porto... e mais Porto. Cinco golos sem resposta e uma humilhação histórica de Sérgio Conceição a Roger Schmidt, que pagou como nunca antes por erros tantas vezes vistos. O dragão renasce para o que falta da época e atira o Benfica para segundo, atrás do Sporting.

A `Pronúncia do Norte' foi prenúncio de morte do campeão nacional. A música dos GNR ecoava no estádio na altura do apito inicial e deu a toada para a entrada portista. Mano a mano, olhos nos olhos, de mangas bem puxadas para trás, Sérgio

Conceição manteve a tática habitual, Schmidt deixou o ataque móvel para outras núpcias e, de mãos nos bolsos, lá arriscou Morato perante Francisco Conceição. Erro crasso, pois claro.

Dois minutos e primeira ultrapassa­gem, cruzamento e Pepê a cabecear à figura. À exceção de uma grande oportunida­de para Tengstedt (13'), o Benfica inexistiu durante meia hora. O FC Porto carregou, Galeno falhou à primeira (14'), mas marcou à segunda. Canto para Chico Conceição, desvio de Morato e Galeno, sozinho, a chutar para uma baliza deixada aberta por Trubin. 20 minutos, 1-0.

Conceição, o filho, queria mais. Duas, três, quatro arrancadas e Morato a pedir boleia e a levar amarelo. Trubin evitou o golo (24') de Chico, tal como Diogo viria a responder a Rafa (34'). Dizem que à segunda só cai quem quer: os defesas do Benfica nem à quinta mudaram. Otamendi deixou Francisco à vontade para cruzar, Evanilson venceu no físico e Galeno encostou para o 2-0. Intervalo.

Com o Benfica no tapete, Schmidt puxou as mangas e foi buscar Florentino e Carreras. E a entrada da águia é forte, mas... fugaz. Transição do FC Porto e novamente Galeno, agora a assistir Wendell, que faz o terceiro.

Otamendi conseguiu piorar o cenário e foi expulso. E aí o FC Porto é de assinatura: na hipótese de humilhar,

humilha. Pepê aproveitou o buraco de Trubin para o 4-0 e, a acabar, Namaso fecha a vitória de mão-cheia. Tal como em 2010/11, Porto a dar cinco. Humilhação rima com lição. Com assinatura de Sérgio Conceição.

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Namaso cabeceia para o quinto golo do FC Porto

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