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Igualdade ou talvez não

Os pais ainda ouvem expressões sexistas em ambiente infantil e preocupam-se com o problema.

- CARLA MARINA MENDES cmendes@destak.pt

Aigualdade do género começa cedo. Ou devia, através da educação. E a esmagadora maioria(96,8%)dospaispor­tugueses sabe disso. Ainda assim, da teoria à prática vai um longo caminho, revela o I Estudo Imaginariu­m de Educação e Género. E se 59,9% admitem ter comprado brinquedos, disfarces ou roupas que não correspond­em ao género dos filhos, 62,9% não escondem a preocupaçã­o com o facto de estes poderem ser alvo de chacota se levarem para a escola uma roupa não considerad­a própria para o seu género.

A este dado junta-se outro: 38,4% dos pais e mães confirmam ter sido testemunha­s de expressões como «porta-te como um homem» ou «coisas de meninas» em contextos infantis. Já no que diz respeito às amizades das crianças, uma também esmagadora maioria (98,4%) não se preocupa que os amigos sejam do sexo oposto.

Brinquedos para eles e elas

O inquérito, feito junto de mais de duas milpessoas,olhoutambé­mparaosbri­nquedos. E revela que os puzzles e jogos de construção são os brinquedos preferidos das crianças (27,8%), seguidos dos jogos de estimulaçã­o (19,4%), independen­temente do género. Este adquire mais importânci­a com o cresciment­o, com 24,6% das meninas a escolherem «brincar com bonecas» e 17% dos rapazes a optarem pelos «carrinhos».

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©DR Quando crescem, as meninas preferem as bonecas e os meninos os carrinhos
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