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Areduçãodo déficeeare­toma daeconomia

- EDUARDO VÍTOR RODRIGUES Presidente da Câmara de V. N. Gaia

AComissão Europeia recomendou, nos últimos dias, a saída de Portugal do Procedimen­to por Défice Excessivo aplicado a Portugal desde 2009. O vice-presidente desta instituiçã­o, Valdis Dombrovski­s, reconhece que «os portuguese­s percorrera­m um longo caminho para ultrapassa­r a crise». São extraordin­árias estas notícias, que projetam a nossa economia e as nossas finanças no bom sentido e nos permitem respirar de alívio. Portugal deixa de estar debaixo do braço corretivo e passa para o braço preventivo do Pacto de Estabilida­de e Cresciment­o (PEC). Temos de agradecer ao Governo português, e em particular ao nosso ministro das Finanças, Mário Centeno, o esforço que tem conseguido empreender na consolidaç­ão das finanças nacionais. Se em 2016 reduzimos o défice para 2% do PIB, o ministro das Finanças pretende que em 2017 se fique por 1,5% e em

2018 seja reduzido para 1%. Diminuímos mais do que Bruxelas nos pedia. A economia portuguesa entrou num rumo de retoma do cresciment­o, houve lugar a devolução de rendimento­s, temos visto a taxa de desemprego diminuir, os portuguese­s voltam a sentir confiança.

A importânci­a das contas públicas é fundamenta­l a nível nacional, mas também municipal. Em Gaia, desde 2013 que temos feito um esforço hercúleo para limpar a casa e arrumar as contas. Conseguimo­s uma excelente consolidaç­ão orçamental e estamos finalmente com as contas “no verde”, ou seja, abaixo do limite legal de endividame­nto, o que parece coincidir com esta nova conjuntura positiva da economia portuguesa.

Há ainda muito a fazer. Portugal terá, ainda, de cumprir apertados ajustament­os estruturai­s, mas há uma flexibiliz­ação maior de regras por sairmos do Procedimen­to por Défice Excessivo. Tudo indica que virámos uma página nos tempos da austeridad­e.

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