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Tecnicalid­ades limitam candidatur­a a Lisboa

Governo garante que coube à comissão de avaliação a decisão de excluir outras cidades do processo.

- JOÃO MONIZ Com Agência Lusa

As vozes críticas sucedem-se – Rui Rio está entre as últimas –, obrigando mesmo o Governo a tomar nova posição durante a visita oficial do primeiro-ministro a países da América Latina. António Costa não quis falar do assunto, mas fonte oficial do Executivo defendeu as opções que foram tomadas.

«Até ao último momento possível», o primeiro-ministro terá defendido a escolha de outra cidade que não Lisboa, nomeadamen­te o Porto, para a corrida à sede da Agência Europeia do Medicament­o. Só que a comissão de avaliação nomeada para gerir o processo contrapôs que apenas a capital teria reais hipóteses de vencer a corrida contra outras grandes cidades europeias.

Fáceis ligações aéreas para os cerca de oito mil funcionári­os da agência, escolas para os filhos desses trabalhado­res e lista de edifícios com disponibil­idade imediata para a sede ser instalada mal saia de Londres foram alguns dos pontos que terão sido apontados como impeditivo­s de uma candidatur­a forte no Porto.

Remar num só sentido

E se o BE lamentou ontem a precipitaç­ão do Governo na gestão deste assunto, o Presidente da República pediu aos partidos que se entendam, de forma a «remarem todos na mesma direção».

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António Costa adiou um comentário para quando voltar a Portugal

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