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Mais de 131M€ para evitar cheias

Verba ontem aprovada permite colocar em prática o Plano Geral de Drenagem de Lisboa, que prevê a construção de dois grandes túneis de escoamento.

- JOÃO MONIZ Com Agência Lusa

Por unaniminda­de, embora o CDS não tenha participad­o na reunião privada, a Câmara de Lisboa aprovou ontem várias empreitada­s que vão permitir dar seguimento ao Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), criado em 2007 mas que nunca foi aplicado por falta de verbas. Estão agora reservados 106 302 000 euros, a que acresce o IVA, num total de quase 131 milhões de euros.

Entre as obras mais emblemátic­as, vistas como essenciais para evitar as constantes cheias que assolam a capital, está a construção de dois túneis. Um entre Santa Apolónia e Monsanto, com cinco quilómetro­s de extensão e 5,5 quilómetro­s de diâmetro, e outro que vai ligar Chelas ao Beato (com um quilómetro de extensão e igual diâmetro).

De acordo com as previsões da Câmara de Lisboa, estas duas novas infraestru­turas permitirão resolver entre 70% a 80% dos problemas. Também está previsto contratar já a instalação de um coletor entre as avenidas de Berlim e Infante D. Henrique. Mas ficam a faltar outras obras, que poderão aumentar os gastos para 180 milhões de euros.

Entre as necessidad­es identifica­das há uma década estão a criação de bacias de retenção e de absorção e de coletores de maiores dimensões (com uma extensão de 170 quilómetro­s), bem como o reforço da rede existente aos dias de hoje.

Obra demora três anos

A obra que agora vai ser lançada a concurso público ainda não tem data para arrancar, mas terá de ser concluída em 1200 dias (cerca de três anos), aos quais acrescem 365 dias para a manutenção de espaços verdes.

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Constantes inundações, como a vivida há anos na Praça de Espanha, obrigaram a avançar com as dispendios­as obras

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