Começou a caça às bruxas
No seu artigo de opinião “Não é normal’, publicado no JN de 22/6, o ‘angelical’ deputado europeu Nuno Melo, da sua janela em Bruxelas e munido de luneta de longo alcance, viu com toda a sua ‘imparcial’ clarividência toda a desgraça que se abateu sobre Pedrógão Grande e terras limítrofes. Fez uma resenha soezmente partidária à feição de agradar aos seus ‘diáfanos’ apaniguados, metendo-os numa espécie de campânula de beatitude, zurzindo em tudo que não fosse a sua cor. O que
«não é normal», passados 43 anos da queda do anquilosado regime totalitário, é que todos os democratas, vira-casacas e muitos políticos do nosso incendiado país NÃO tenham ainda sabido gerir os bens públicos que os seus longevos antepassados lhes deixaram. Ao contrário, quase todos os de agora, com o ‘beato’ Nuno Melo incluído, que se alcandoraram em todas as escadas do Poder, só têm pensado em comer tudo que lhes foi outorgado, deixando a gamela completamente vazia, sem nunca preverem nem acautelarem o que de mau possa vir acontecer amanhã. desempenho produtivo. O elevado endividamento da generalidade das empresas significa que os agentes económicos contraem avultados empréstimos. Com os baixos salários pagos na pátria lusa, afinal, são os trabalhadores ou o patronato que vive acima das suas possibilidades