Vale a pena ler o ‘Destak’
A tragédia de Pedrogão foi o epílogo, aqui neste cantinho do planeta, das maldades que o bicho homem lhe anda a fazer. E, naturalmente, devido à sua tão grande dimensão, pôs o país a falar e a escrever sobre ela. Da parte desses rios de tinta que me veio parar às mãos, ou ao ecrã do meu computador, o melhor que li foi precisamente aqui neste jornal. Na edição de 21 do corrente, pela pena do colunista José Luís Seixas, “A história de uma desgraça”, e logo no dia seguinte, “Só temos o Planeta Terra”, da autoria do meu companheiro de escritas e amigo, Vítor Colaço Santos. A história que o primeiro nos conta «remonta a três décadas atrás. Portugal aderira à então CEE. O dinheiro dos fundos comunitários entrava a rodos. A agricultura portuguesa era um alvo a abater. Imposição da célebre PAC. Nem a floresta se revelou o maná prometido. Portugal empobreceu. O interior desapareceu. Todos os ministros da agricultura, desde Cavaco a Guterres, consentiram este crime». Fala também do «abate da nossa frota pesqueira» e termina dizendo: «Todos fomos cúmplices, alguns por acção e muitos por omissão, desta desgraça que se abate sobre todos nós».
O segundo, fala das «sentidas e terríveis alterações climáticas que só Trump não sente. O mar está a entrar paulatinamente pela terra dentro. O Planeta Terra é a nossa única casa, sendo de primordial importância que a possamos transmitir aos vindouros em condições de habitabilidade». Portanto, duas excelentes e úteis reflexões difundidas pelo popular Destak.