Voluntários Portuenses «em risco»
Associação Humanitária dos Voluntários Portuenses está a passar «por graves dificuldades financeiras».
Segundo Maria João Martinho, presidente da Associação Humanitária dos Voluntários Portuenses, a instituição que lidera está a passar «por graves dificuldades financeiras» devido «ao passivo e a créditos herdados de anteriores direções» e, sem ajuda, «corre o risco de fechar». «Em última análise, pode estar em causa o fim da associação», disse ainda à Lusa Maria João Martinho, que assumiu a direção em maio, alertando para «um problema muito sério», porque «o passivo herdado é bastante elevado»: mensalmente, a associação «criada há 93 anos» não tem «dinheiro para fazer face a despesas fixas e aos créditos assumidos por anteriores direções».
Sem bombeiros profissionais
De salientar que o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) denunciou também ontem que os bombeiros profissionais dos ‘Portuenses’ têm ordenados em atraso desde junho, referindo estar em causa «a subsistência de 25 funcionários, entre bombeiros e administrativos», mas Maria João Martinho assegura que a associação apenas tem «bombeiros voluntários», defendendo-se: «Efetivamente, temos salários em atraso, mas não dizem respeito a bombeiros. A Associação não tem bombeiros profissionais nos seus assalariados», descreveu.