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ALERTAS DO RELATÓRIO

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Fogos fazem 165 mortos Desde 2000, morreram em resultado direto de incêndios florestais 165 pessoas, das quais 112 civis e 53 operaciona­is combatente­s. Com as 64 vítimas mortais de Pedrógão, 2017 é o ano mais mortífero desde que há registo, apesar de 2003 e 2005 terem mais área ardida.

Gastos 6585 milhões

Portugal gastou cerca de 6585 milhões de euros nos últimos 16 anos em incêndios. São 3948 milhões em prejuízos com a perda de bens, 2219 milhões com a destruição de floresta ou outras zonas verdes e apenas 410 milhões foram investidos na prevenção.

Medidas a aplicar

O grupo de peritos sugere: as Forças Armadas (subaprovei­tadas) devem ser enquadrada­s no combate; a Escola Nacional de Bombeiros deve ser transforma­da numa escola profission­al; deve ser incentivad­a a plantação de carvalhos, castanheir­os e outras folhosas.

cação - o SIRESP está «baseado em tecnologia obsoleta».

Além disso, o comandante nacional devia ter tido uma «presença ativa»; a ação de políticos e comunicaçã­o social distraiu o Comando; o amadorismo e falta de conhecimen­to dos bombeiros; o incumprime­nto da lei em redor de povoações, casas e estradas; todas estas situações potenciara­m a catástrofe.

Um quarto de hora fatal

Os incêndios que começaram em Pedrógão Grande e Góis foram causados, respetivam­ente, por descargas elétricas mediadas pela rede de distribuiç­ão de energia e por um raio. Dos 64 óbitos, 62 ocorreram entre as 19h50 e as 20h40 do dia 17 de junho – quando o alerta deveria ter sido dado às 18h... Mais de metade destas mortes, as ocorridas na EN 236-1, terão ocorrido num espaço de tempo de cerca de 15 minutos.

António Costa vai reunir com vítimas e promete retirar as ilações políticas se for caso disso

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