Destak

«Tento não entrar em rixas. Ainda me lembro de andar ao murro, quando era mais novo. Agora evito»

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sinto-me ótimo. Lembro-me que um dos meus planos era o de trabalhar intensamen­te dos 20 aos 40 e, depois, reformar-me. Ou, pelo menos, dar distância às coisas. A ver o que se pode fazer a seguir. Mas, ao contrário do que esperava, estou a sentir-me muito bem onde estou.

Como se comporta quando está zangado?

Tento não entrar em rixas. Ainda me lembro de andar ao murro umas quantas vezes, quando era mais novo. Agora evito. Se há momentos de fricção, tento meditar. Ou, tão só, não dizer as palavras que custam a sair da boca. É um processo de aprendizag­em. Ultimament­e tenho meditado menos mas vai ser preciso corrigir isso. De resto, faço surf e participo, ao volante, no circuito de provas da Ferrari. Ora aí está outra forma de meditação, a velocidade constante, mas segura. Relaxa-me. Também tenho aprendido a esquiar. O meu Natal vai ser passado a esquiar.

Por falar em desportos de neve e em filmes policiais passados nos gelos da Noruega: quais são aqueles instantes em que se sente totalmente derretido do coração?

Adoro animais. Fico totalmente derretido na presença deles. Além deles, isto: fico cheio de felicidade quando vejo uma ligação humana no simples gesto de ajudar os outros. Especialme­nte quando os dias ficam mais difíceis, é bom verificar que a entreajuda ainda existe.

Você tem algum bicho de estimação?

Não. Mas adoraria ter um cão. Mas é impossível apostar nessa ideia uma vez que levo vida itinerante. Gosto muito de animais e de tudo que é cão ou gato ou cavalo.

No tal anúncio para a SAS, qual era a história que estava ali para contar?

Fazia de tipo que acordava na cama. Acordo, olho em volta e reparo que estou num quarto cor-de-rosa. Penso: mas que se passa? Onde é que estou? Constato que há uma rapariga deitada

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