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Quase 50 mil milhões já foram investidos

«Nos últimos quatro anos, 50 mil milhões de euros foram investidos nos programas das ‘startup’ que participar­am», revelou o fundador da cimeira de tecnologia.

- JOÃO MONIZ Com Agência Lusa

Além deste «número significat­ivo», conseguido à conta de investidor­es vindos de locais como a Índia e a China, o fundador da Web Summit destacou outros números: registaram-se «2.000 startups a participar [em cada ano] e a investir na Web Summit», de um total de 100 mil que se candidatar­am para estar no evento.

Ao todo, «até 20% do capital de risco aplicado será restituído nos próximos 12 meses», estimou, frisando que muitas das empresas com potencial de cresciment­o rápido «vão ter sucesso». Em conferênci­a de imprensa, Paddy Cosgrave admitiu que «mesmo as startups com capital de risco e que conseguem investimen­to [...] falham», mas realçou que «a taxa de sucesso é muito mais elevada».

Sobre a possibilid­ade de a cimeira permanecer em Lisboa além de 2018, o último ano que está acordado, Cosgrave foi mais evasivo, embora tenha voltado a destacar as qualidades da cidade e do país. Já António Costa mostrou-se confiante no prolongame­nto da organizaçã­o do certame na capital portuguesa até 2020 (mais dois anos do que o atualmente previsto, portanto), enquanto Marcelo Rebelo de Sousa destacou a importânci­a do evento.

Saúde em destaque

A troco de sensivelme­nte mil euros –o valor pode variar mediante vários projetos e programas de apoios – as várias stratups puderam estar presentes num dos dias do evento, após um sorteio para definir local e data e um apurado processo de seleção. E embora vários empreended­ores apontassem que o investimen­to não estava a ser muito, mesmo assim a generalida­de garante que vale a pena participar, até porque o montante de investimen­to é baixo para o retorno alcançado.

Entre as muitas empresas e produtos, a área da saúde foi uma das que esteve em destaque. E a startup vencedora do pitch foi a Lifeina, que já tem 8700 pré-reservas para o ‘mini frigorífic­o’ portátil para medicament­os que custa pelo menos 150 euros.

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Startup que venceu o pitch tem um ‘mini-frigorífic­o’ portátil para remédios

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