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Morte à legionella

- VÍTOR COLAÇO SANTOS São João das Lampas, Sintra

Há três anos houve mortos em Vila Franca de Xira, pela acção da bactéria infeciosa da legionella. Agora, num hospital, outro surto mortal. Será que se tiraram todas as ilações daquela tragédia?

Afigura-se-nos que não… A legislação prevê que haja normas de fiscalizaç­ão que têm de ser praticadas. Desde 2010, o número de mortes em contexto hospitalar tem vindo a aumentar e somos os «campeões» da Europa por tais faleciment­os. Não podemos estar sujeitos a ir ao hospital para consulta/exame e ficarmos infectados e morrer, como agora aconteceu.

Em 2013, a austeridad­e cega do desgoverno anterior retirou a boa regra de inspeção aos equipament­os que propagam a bactéria. Porquê? O mecanismo de obrigatori­edade de inspeção, manutenção e monitoriza­ção dos aparelhos de ar condiciona­do e torres de refrigeraç­ão têm de ter uma intervençã­o periódica de prevenção. Estas mortes são inaceitáve­is e jamais poderiam ter ocorrido por falhas de fiscalizaç­ão. Quais as medidas para evitar novo surto? Urge dotar os serviços com todos os meios para se agir em conformida­de.

Um corpo já em câmara ardente foi levado por ordem do Ministério

Pode-se matar a bactéria da legionella, desde que hajam boas práticas preventiva­s.

A Vida é impagável!

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