Greve dos docentes vai fechar as escolas
Protesto de amanhã deixa alunos sem aulas. Pais querem respostas para a qualidade das cantinas.
Escolas fechadas, alunos sem aulas e professores na rua é o cenário traçado por sindicatos e diretores escolares para amanhã, dia de greve geral e concentração frente ao Parlamento enquanto é discutido o Orçamento do Estado para 2018. «É inaceitável a perda de tempo de serviço. Aceitamos negociar, mas não aceitamos perdas de serviço que já cumprimos», disse Mário Nogueira, da Fenprof.
«Os professores estão muito revoltados em relação à contagem de tempo de serviço e acredito que haverá um mar de gente em Lisboa, muitas esco- las fechadas e alunos sem aulas», disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas.
Entretanto, um incêndio na área técnica da escola Aprígio Gomes, na Amadora, deixou 700 alunos sem aulas. A câmara não tem ainda uma previsão para a reabertura.
Processos a alunos
A federação de associações de pais de Lisboa exigiu, numa carta aberta dirigida ao ministro da Educação, deputados e presidentes de câmaras, respostas para a falta de qualidade da alimentação nas cantinas escolares. A associação Transparência e Integridade solicitou o levantamento de todos os casos em que alunos tenham sido alvo de processos disciplinares por denunciarem a má qualidade.