Museu da Arte Popular ganha vida
Diretor do MAP afirma que espaço, encerrado vários anos e reaberto em 2016, tem tido afluência «constante» de visitantes e recebido «muitas propostas» de cedência.
OMuseu de Arte Popular (MAP), localizado em Belém, acolhe a partir de amanhã uma exposição dedicada ao trabalho de M. C. Escher, que reúne 200 obras do artista holandês e inclui equipamentos didáticos. Esta exposição, com curadoria da produtora de exposições de arte Arthemisia, estará patente em Lisboa até 27 de maio do próximo ano, e sucede à exposição Da Fotografia ao Azulejo, que encerrou em outubro.
Contactado pela Lusa sobre o ponto da situação do MAP desde a sua reabertura, em dezembro de 2016, e tendo em conta que o museu chegou a estar encerrado durante vários anos devido a problemas de infiltrações, Paulo Costa, diretor do espaço cultural alfacinha – e também responsável pelo Museu Nacional de Etnologia – disse que a afluência de público ao espaço «tem sido relativamente constante».
Muita procura
«Este museu tem tido imensos pedidos de cedência que são devidamente avaliados de acordo com as suas finalidades, porque o objetivo é sempre usar o espaço para fins culturais, como este caso», disse ainda Paulo Costa sobre o primeiro ano de atividade do museu desde a sua reabertura.
Já sobre a nova exposição, produzida por uma entidade privada, Paulo Costa considera que a iniciativa «será uma mais-valia para a divulgação» do MAP, já que se trata de uma «mostra internacional, em itinerância, de um artista muito conhecido» – a exposição, que esteve recentemente em Madrid, capital espanhola, é o resultado de uma proposta de ocupação do espaço do museu que foi «devidamente avaliada».
Sobre o valor da cedência do espaço, o diretor do MAP indicou que está de acordo com a lei aplicada nestes casos, e remeteu essa indicação para a Direção-geral do Património Cultural (DGPC), que tutela o museu – contactada pela Lusa sobre esta matéria, a DGPC não fez qualquer comentário.