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Carências alimentare­s registam agravament­o

Aumentou o número de pessoas que, mesmo tendo ajuda, ficam sem comer. Famílias têm menos de 500€.

- JOÃO MONIZ Com Agência Lusa

Onúmero de pessoas assistidas por instituiçõ­es que esteve «uma vez ou outra» sem comer durante um dia inteiro «aumentou de forma significat­iva» entre 2014 e 2016, passando de 18% para 26%. Já a percentage­m de inquiridos que «às vezes» não teve dinheiro para ter comida até ao fim do mês também tem vindo a aumentar, atingindo 46% em 2016.

Estas são algumas das conclusões de um estudo, que aponta para o agravament­o das carências alimentare­s, feito em parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome e a Entra- juda que avalia de forma bianual os destinatár­ios da sua ajuda. Um dos alertas é para as crianças, que estão «entre as mais vulnerávei­s da União Europeia». Quatro em dez famílias apoiadas têm menores a frequentar a escola, sendo que um terço já reprovou pelo menos uma vez (21% uma vez e 10% duas vezes).

Dois terços das famílias têm rendimento­s mensais líquidos inferiores a 500€ e o desemprego afeta 47%.

Campanha no fim de semana

Mais de 40 mil voluntário­s vão estar entre sexta-feira e domingo em mais de 2000 supermerca­dos e hipermerca­dos a pedir às pessoas que contribuam para a próxima campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, destinada a apoiar 420 mil pessoas, através de 2645 instituiçõ­es.

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Instituiçã­o apoia 420 mil pessoas de todo País através de 2645 instituiçõ­es

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