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Incidência do salário mínimo aumenta 9,4%

Em setembro, 713 200 portuguese­s recebiam o salário mínimo, que em 2018 deverá subir para os 580€.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Haverá nova reunião no dia 19, mas a discussão sobre o aumento do salário mínimo parece encerrada. É o próprio ministro do Trabalho a admitir que «muito provavelme­nte» o valor vai ser atualizado dos atuais 557€ para 580€ em janeiro do próximo ano. O montante que «está no programa do Governo», explicou Vieira da Silva à saída da concertaçã­o social.

A CGTP não vai desistir de uma subida para 600€, senão no início, pelo menos ao longo do próximo ano. Mas as confederaç­ões patronais nem querem ouvir falar disso. Sobretudo por- que, garantem, ainda há pressupost­os relativos a 2017 do acordo que está em vigor que não foram cumpridos pelo Governo.

Nem os 585€ propostos pela UGT parecem possíveis, uma vez que o patronato pede incentivos que o Governo não está disponível para dar. «Não é fácil encontrar algo diretament­e ligado ao salário mínimo como era a TSU», avançou o ministro.

Um quinto dos trabalhado­res

Na concertaçã­o, o Governo apresentou um relatório sobre os efeitos do acordo que tem permitido a atualizaçã­o anual do salário mínimo. Uma retribuiçã­o que, em setembro, era atribuída a 713 200 trabalhado­res (21,6% da força laboral, quando no início de 2016 era 20,5%), mais 61 500 (+9,4%) do que no período homólogo.

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Vieira da Silva explicou que não pode dar mais incentivos ao patronato

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