Verbas públicas podem ser melhor controladas
Ministro da Segurança Social garante que nunca lhe foram apresentadas denúncias sobre a Raríssimas.
Nem eu nem a minha equipa tivemos qualquer informação sobre denúncias de gestão danosa pela Raríssimas. Nunca foi entregue a mim ou ao Instituto de Segurança Social denúncias sobre uma eventual gestão danosa.» Foi assim que Vieira da Silva reagiu à polémica em que a presidente da associação é acusada de utilizar verbas para proveito próprio.
O ministro da Solidariedade apresentou o montante que aquela associação recebeu do Estado desde 2012 (1,634 milhões de euros) e anunciou uma inspeção «com caráter urgente, rigoroso e exigente» feita pela Inspeção Geral do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Também o Ministério Público está a investigar possíveis irregularidades após uma denúncia anónima.
Uma petição online a exigir a demissão imediata de Paula Brito e Costa da presidência da Raríssimas reunia, por volta das 19h30 de ontem, mais de 4000 assinaturas.
Não prejudicar as instituições
Enquanto a ministra da Presidência alertou que este caso «não pode manchar» o trabalho de outras instituições, a ministra da Justiça admitiu que «é sempre possível fazer mais, exigirmos mais», ter «mais controlo, mais rigor, mais auditorias» em relação aos dinheiros públicos atribuídos a instituições sociais.