Destak

Verbas públicas podem ser melhor controlada­s

Ministro da Segurança Social garante que nunca lhe foram apresentad­as denúncias sobre a Raríssimas.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Nem eu nem a minha equipa tivemos qualquer informação sobre denúncias de gestão danosa pela Raríssimas. Nunca foi entregue a mim ou ao Instituto de Segurança Social denúncias sobre uma eventual gestão danosa.» Foi assim que Vieira da Silva reagiu à polémica em que a presidente da associação é acusada de utilizar verbas para proveito próprio.

O ministro da Solidaried­ade apresentou o montante que aquela associação recebeu do Estado desde 2012 (1,634 milhões de euros) e anunciou uma inspeção «com caráter urgente, rigoroso e exigente» feita pela Inspeção Geral do Ministério do Trabalho, Solidaried­ade e Segurança Social. Também o Ministério Público está a investigar possíveis irregulari­dades após uma denúncia anónima.

Uma petição online a exigir a demissão imediata de Paula Brito e Costa da presidênci­a da Raríssimas reunia, por volta das 19h30 de ontem, mais de 4000 assinatura­s.

Não prejudicar as instituiçõ­es

Enquanto a ministra da Presidênci­a alertou que este caso «não pode manchar» o trabalho de outras instituiçõ­es, a ministra da Justiça admitiu que «é sempre possível fazer mais, exigirmos mais», ter «mais controlo, mais rigor, mais auditorias» em relação aos dinheiros públicos atribuídos a instituiçõ­es sociais.

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Quando esteve nos órgãos sociais da ONG, Vieira da Silva não teve salário

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