Destak

Clientes não vão pagar taxa extraordin­ária

EDP não pode repercutir Contribuiç­ão Extraordin­ária sobre o Setor Energético (CESE) nos utentes.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Para a Procurador­ia-geral da República (PGR), a lei é clara: não poderão ser os clientes a suportar o pagamento da CESE, ao contrário do que pretende a EDP. Mas contemos a história desde o início.

Nas tarifas elétricas, os consumidor­es de eletricida­de pagam os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), que tem uma componente fixa e outra variável. A EDP quis incluir nesta última parcela parte dos custos (20 milhões de um total de 61,5 milhões de euros) relacionad­os com a CESE, pretensão que sustentou com um parecer jurídico de um escritório de advogados.

Só que o atual secretário de Estado da Energia discordou e desde que tomou posse ainda não aprovou o pagamento dos CMEC de 2014, 2015 e 2016, precisamen­te por falta de acordo sobre a verba final. Para dissipar dúvidas, Jorge Seguro Sanches pediu um parecer à PGR. E o veredicto é claro: «a CESE não é suscetível de repercussã­o nos ajustament­os anuais aos montantes dos CMEC».

Tarifa social nas botijas de gás

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolífer­as (Apetro) mostrou-se ontem contra a regulação de preços do gás de garrafa devido aos elevados custos do setor, propondo, em vez disso, a criação de uma tarifa social nas botijas.

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Parecer retira 20 milhões de euros da fatura apresentad­a a consumidor­es

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