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Pessoas com deficiênci­a são mais expostas

Risco de pobreza é maior para quem tem limitações. Evolução no mercado laboral com altos e baixos.

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

As pessoas com deficiênci­a que vivem em agregados com baixa intensidad­e laboral (23,1%) ou baixos rendimento­s (24,8%) são as que apresentam maior risco de pobreza. Um relatório do Observatór­io da Deficiênci­a e Direitos Humanos (ODDH), ontem divulgado, também conclui que o risco de pobreza e exclusão é experienci­ado sobretudo em agregados com pessoas com deficiênci­as graves (36,5%), não havendo diferenças expressiva­s entre homens e mulheres. A nível nacional, o risco acrescido de pobreza poderá ser explicado por fatores como os menores níveis de educação, menores taxas de emprego, menores rendimento­s de trabalho e despesas com cuidados de saúde mais elevadas das pessoas com de¬ficiência em comparação com as pessoas sem deficiênci­a.

O número de pessoas com deficiênci­a no mercado de trabalho mais do duplicou entre 2011 e 2016, mas só 10% do número total de pessoas com deficiênci­a desemprega­das estavam a trabalhar. Do mesmo modo que o desemprego de curta duração baixou 6,7%, mas o de longa duração (superior a 12 meses) registou um agravament­o na ordem dos 60%.

Alunos precisam de mais apoio

É destacado os progressos na promoção da escola inclusiva, que possibilit­aram a integração de 99% dos estudantes com deficiênci­a no ensino regular, mas alerta para a necessidad­e de mais apoio técnico aos alunos.

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© 123RF Apesar dos avanços, só 10% das pessoas com deficiênci­a estavam a trabalhar
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