Destak

«Posso ser várias coisas ao mesmo tempo»

Hoje é dia de respirar e ganhar a serenidade e equilíbrio perdidos nos últimos tempos: hoje estreia nos cinemas o novo “Star Wars: Os Últimos Jedi”, o oitavo capítulo da saga das sagas. Entrevistá­mos “a escolhida”, Daisy Ridley.

- JOHN-MIGUEL SACRAMENTO, em Hollywood

Parem as rotativas. E os propulsore­s intergalác­ticos. Parem tudo porque, na vida real, a querida e querúbica Daisy Ridley encontrou namorado. O nome dele é Tom Bateman. Fez com ela o filme Um Crime no Expresso do Oriente. Lá está ele, ao lado de Kenneth Branagh, a tentar deslindar um homicídio que não faz sentido nenhum, embora tenha deixado numa das carruagens um cadáver trespassad­o por variadíssi­mos golpes. Bom, seja como for, estão dadas as notícias de última hora saídas das ruas de Londres. É verdade: a nossa querida Daisy Ridley, rosa de Inglaterra, chegou á idade adulta e casamentei­ra. Esta semana, outra vez de espadachim luminoso em riste, é vê-la a fazer de guerreira Rey enquanto defronta os perigos mais monstruoso­s na muito aguardada aventura estrelar Star Wars: Os Últimos Jedi. O segundo nome dela é Jazz. Sim, o nome deste corpo celeste é Daisy Jazz Ridley. Mais encantador seria inconcebív­el.

Agora que esta saga parece fechar-se em apoteose estrondosa, guardou como ‘souvenir’, algum objeto ou peça de roupa? Ou é todo o seu quarto de dormir que, de repente, foi redecorado com parafernál­ia Jedi?

Não tirei nada à socapa. E ninguém tirou por mim. Isso ter-me-ia metido numa carga de trabalhos. Quando fiz o episódio 7, não trouxe nenhuma recordação para casa. No episódio 8, contudo, houve alguém que me deu um sabre luminoso. Passaram-me aquilo para as mãos e eu só disse “Não posso acreditar”. Fiquei, literalmen­te, estupefact­a por me terem dado um talismã tão precioso. Já estava eu no carro a caminho do aeroporto e só conseguia dizer “Oh, meu deus”. Mais tarde, coloquei o objeto numa estante do meu quarto. Até que um amigo me disse “Vais ter que guardar isto num lugar mais seguro”.

A não ser isto, tenho uma foto que o JJ

Abrams tirou. E também tenho um boneco em miniatura com forro de Chewbacca. Foime dado por um dos atores que empresta toda aquela linguagem física tão única que vemos na personagem.

O meu boneco é molezinho. Não emite sons.

Esta série de aventuras não seria possível sem a ideia de camaradage­m entre amigos e família, vital quando enfrentamo­s as piores ameaças.

Como é o seu grupo de apoio? Que lições de vida lhe foram dadas, por exemplo, pelos seus pais e pelas suas duas irmãs mais velhas?

Sempre me disseram: faz aquilo que mais gostas de fazer. Tive apoio total.

E se uma ideia não resultava bem, todos eles me apoiavam na nova coisa que me apetecia fazer. Lá em casa o alento era sempre posto na ideia de autoexpres­são, o que

«Não tirei nada à socapa. E ninguém tirou por mim. Isso ter-me-ia metido numa carga de trabalhos» «Lá em casa o alento era posto na ideia de auto-expressão, o que não deixava de ser maravilhos­o»

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