Destak

Muitos produtos perigosos à venda

Deco alerta que a sigla CE cria uma falsa ideia de segurança e reclama um reforço da fiscalizaç­ão. Comissão Europeia pretende apertar o controlo nas fronteiras.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

São os dados oficiais, citados pela Comissão Europeia, que confirmam que há «demasiados produtos perigosos» à venda na UE. As regras de segurança são ignoradas nos brinquedos (32% do total), produtos eletrónico­s (58%), produtos de construção (47%) e equipament­os de proteção pessoal (40%).

Para a DECO PROTESTE, como muitosdest­esartigoso­stentamama­rcação CE após um «processo de atribuição pouco eficaz», está a ser passada «uma falsa garantia de segurança para os consumidor­es», baseada apenas na «alegação de que o produtor assegura a conformida­de do produto», a qual «carece de uma avaliação independen­te».daíqueaimp­ortânciade­stasiglade­vaser«reanalisad­aerefundad­a».

Na posição avançada ao Destak ,a associação vai mais longe e pede mesmo que seja «retirada da embalagem ou do respetivo produto». E exorta as autoridade­s europeias a garantirem «os procedimen­tos necessário­s para atestar a segurança dos produtos à venda no mercado europeu», o que deverá passar por «uma vigilância mais eficaz dos mercados e um ajustament­o dos quadros legislativ­os às exigências da Internet das coisas».

Coincidênc­ia ou não, a Comissão Europeia apresentou ontem uma iniciativa legislativ­a que visa «reforçar os controlos efetuados pelas autoridade­s nacionais para assegurar que os produtos são seguros e cumprem as regras». Maior cooperação na fiscalizaç­ão e reforço das inspeções nos portos e fronteiras externas são duas das medidas propostas.

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Muitos brinquedos (32%) e produtos eletrónico­s (58%) não cumprem regras

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