Destak

«De um modo geral, faço tenção de estar em comunicaçã­o permanente com as pessoas»

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Como seria o seu serão ideal?

O serão ideal seria sempre passado em casa. E o jantar seria bife.

Sabe cozinhar na grelha, é isso?

Oh, não, não seria eu a fazer o bife. Sou péssimo na cozinha. Bom, voltando ao ambiente do serão ideal... envolve um par de bebidas.

Com esse tal prato de carne, beberia o quê? Vinho tinto? Que tipo?

Gosto mais de tequila. Prefiro beber isso. A casa de Don Júlio

Real faz uma variante que eu adoro.

Que outros elementos existem nesse tal de serão ideal na sua própria casa?

Só mesmo os valores centrais. A Lauren faz parte. Estamos juntos há 10 anos. Ao fim do serão pomos a Jasmine a dormir e depois sou eu no ‘laptop’, a televisão na Netflix, som baixo, e a Lauren ao telefone. E as tais duas bebidas. Se calhar os fãs pensam que passo o meu tempo a bordo de um iate a fumar charutos na companhia do Jay-z e da Beyoncé. Mas não é nada disso. Estou apenas em casa, na minha casa, possivelme­nte com meias nos pés que não condizem uma com a outra. E escangalho-me sempre a rir quando o meu cão tem gases. É tudo muito simples.

Qual é a raça do cão?

Bulldog francês. Chama-se Hobbes.

Voltando à política, qual seria a sua plataforma ideológica caso resolvesse concorrer a um cargo público?

Depois desse artigo na GQ, em que se aludia ao me futuro político, a parte que mais me surpreende­u foi a reação do público. Fiquei muito tocado. Acho que essa movimentaç­ão popular é o primeiro aspeto que vale analisar. Se existe, quer dizer que as pessoas andam à procura de melhor liderança. Querem boa postura, menos barulho. Basta chegar a casa e ligar a televisão. Por volta das 10 da noite já não se consegue aturar a histeria constante que sai do noticiário. Há demasiado barulho. Em relação ao que as pessoas podem esperar de mim, repare que essa perceção já tem algum tempo. Sou visto como alguém relacionáv­el, tangível. Sabem que estou pronto a trabalhar no duro desde que me levanto. Sou o tipo de homem que gosta de encontrar soluções para os vários problemas que possam aparecer. Costumo dizer que o meu trabalho é cuidar dos outros. Em relação a uma plataforma política mais concreta, só posso adiantar que, quando o momento chegar – se esse momento chegar – terão em mim a pessoa mais bem preparada. Vou rodear-me das mentes mais brilhantes e incansávei­s. Brincamos, ou quê?!?! Claro que mudo fraldas. Faço tudo. Estou invariavel­mente metido lá bem no meio da confusão. Mudar fraldas é o meu habitat, a minha especialid­ade. Uma das dificuldad­es era a de conseguir manter a bebé quieta durante o processo de limpeza. Sendo isso impossível, consegui dominar a arte da mudança da fralda tanto quando a bebé está deitada como quando continua a cirandar pela casa fora. Em pé ou na horizontal, o divertimen­to nunca acaba. Somos uma família muito ativa.

«Por volta das

10 da noite já não se consegue aturar a histeria constante que sai do noticiário»

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