Exército ultima reação nacional a ciberataques
Exercício de quatro dias envolveu várias entidades públicas e mais de 60 empresas privadas.
Exercitar e avaliar a capacidade de deteção, resposta e coordenação das principais entidades governamentais e privadas do país perante um ataque cibernético em grande escala. Foi este o propósito que levou o Exército a organizar e coordenar o Ciber Perseu 2017, no final do ano passado.
Ao longo de quatro dias, na Academia Militar, organismos do Estado, universidades e mais de 60 empresas privadas foram testadas num cenário real simulado. O que permitiu identificar procedimentos para ajudar a coordenar melhor a resposta de todos os atores implicados na cibersegurança do país, apurou o Destak.
Recorrendo a uma das plataformas de treino mais avançadas do mercado, o Exército levou a cabo uma pequena competição, ao longo de cinco horas, que permitiu selecionar os peritos nacionais com mais conhecimentos e capacidades para lidar com ataques cibernéticos cada vez mais comuns no mundo real.
Pagamentos facilitados
É já amanhã que entra em vigor a Diretiva dos Serviços de Pagamentos Revista (ou PSD2 na sigla em inglês), basicamente a forma como a Comissão Europeia quer revolucionar o sistema de pagamentos na UE. Se os consumidores o permitirem, as novas regras vão permitir o acesso generalizado por empresas e serviços aos dados bancários dos seus clientes – poderá fazer uma compra diretamente no Facebook, por exemplo. No entanto, Portugal deverá transpor a diretiva fora de tempo.