B.leza com ciclo dedicado às cordas
Rui Veloso, Júlio Pereira e Jon Luz são alguns dos nomes no cartaz do ciclo dedicado a instrumentos de corda que se realiza no espaço lisboeta a partir de quinta-feira.
Através de comunicado, a organização do evento garante que nesta iniciativa a corda estará presente desde a guitarraportuguesaaocavaquinho,violino, alaúde ou berimbau, e «vai ser o principal artista no palco do B.leza». «Os instrumentos de cordas são um meio de comunicação que une Portugal a Cabo Verde, emblemáticos na cultura dos dois países, que, tal como na língua portuguesa, têm os seus trejeitos e sotaques, mas no fim todos se entendem, a cantar e dançar», expressou a mesma fonte, salientando ainda que a «corda acompanha a humanidade desde a Mesopotâmia». O concerto inaugural,próximaquinta-feira,dia25, às 22h, é protagonizado pelo músico de Cabo Verde Bau, que convida Rui Veloso, seguindo-se a 8 de fevereiro Júlio Pereira, que convida Jon Luz.
Bau, de seu nome de registo Rufino Almeida, de 55 anos, é multi-instrumentista de Cabo Verde, apontado pela crítica musical como «o mago da corda». É natural de São Vicente e um autodidata, que começou a aprender a tocar cavaquinho aos sete anos – constrói os seus próprios instrumentos, que constituemoseuuniversomusical,combase nas suas raízes, primeiro ligado às ori- genscabo-verdianas.estaseráaquarta atuação de Bau naquela sala lisboeta e, desta feita, terá como convidado especial Rui Veloso, apontado como «o pai do rock português».
Júlio Pereira com Luz
No dia 8 de fevereiro é a vez de Júlio Pereira subir ao palco do B.leza. O músico português, que no ano passado foi distinguido com o Prémio Pedro Osório 2018 da Sociedade Portuguesa de Autores, terá como convidao especial Jon Luz, músico também cabo-verdiano que toca viola, compõe canções e tem acompanhado nomes como António Zambujo, Ana Moura, Roberta Sá ou Sara Tavares – natural da ilha de Santo Antão, Cabpo Verde, Jon Luz, que fez parte da lendária banda de Cesária Évora, tem vários álbuns editados em nome próprio, nomeadamente, Farrope d’poesia.