Destak

Oposição massiva a mais comissões

Deco relança petição para exigir fim das comissões bancárias injustific­adas, que totalizam 5 milhões de euros por dia. Partidos condenam aumentos na CGD.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Mais de 17 mil portuguese­s assinaram a petição da Deco contra as comissões bancárias quando não há serviço prestado, como na manutenção das contas à ordem e no pagamento dos créditos habitação. Uma iniciativa que terminara na quarta-feira, mas que a Associação de Defesa do Consumidor decidiu relançar ontem depois de terem sido conhecidos os aumentos na Caixa Geral de Depósitos.

O banco público vai passar a cobrar uma comissão de manutenção de conta aos clientes que tenham entre 26 e 29 anos e vai passar a cobrar pelos levantamen­tos feitos com caderneta. Ou seja, qualquer levantamen­to ao balcão será pago, o que prejudica sobretudo os clientes mais idosos, sobretudo pensionist­as, que não estão habituados a usar as máquinas automática­s. Uma prática que a administra­ção da CGD quer contrariar.

Emcomunica­do,adecorecor­daque os portuguese­s «são obrigados a pagar mais cinco milhões de euros por dia, cerca de 150 milhões por mês ou quase dois mil milhões de euros por ano» em comissões injustific­adas e apela à assinatura da petição para obrigar o Parlamento a tomar uma posição.

O PEV desafiou o primeiro-ministro a aprovar legislação que proíba as comissões bancárias. O PCP contrariou a tese do primeiro-ministro – que não se quer intrometer em atos de gestão da CGD – de que cabe ao regulador impedir abusos. O BE vai pedir ao Ministério das Finanças que garanta que as comissões cobradas pela CGD são as mais baixas do mercado.

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António Costa foi confrontad­o com o aumento das comissões na CGD

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