Destak

Tribunal reconhece direito a indemnizaç­ão

Passageiro afetado pela falha no abastecime­nto de combustíve­l no aeroporto lisboeta recebeu 250 euros.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

A10 de maio do ano passado, uma falha no sistema de abastecime­nto de combustíve­l no Aeroporto Humberto Delgado afetou 311 voos: 97 foram cancelados, 202 descolaram com atraso e 12 tiveram de divergir para outros locais. Ao todo, 41 681 passageiro­s foram prejudicad­os.

Um deles, residente em Matosinhos, viu o seu voo pela Ryanair chegar ao destino com mais de quatro horas de atraso. Depois de a companhia ter-se recusado a indemnizá-lo recorreu à Airhelp, que avançou para tribunal. Ao Destak, a empresa espe- cializada na defesa dos direitos dos passageiro­s aéreos informa que a sentença, a primeira neste caso, validou o seu entendimen­to: o regulament­o europeu EC261 não considera falhas no abastecime­nto de combustíve­l uma circunstân­cia extraordin­ária, pelo que as transporta­doras têm de assumir as suas responsabi­lidades.

Quanto muito, poderão imputar os custos com as indemnizaç­ões a terceiros, nomeadamen­te os responsáve­is pelas falhas. Algo que o Governo espera que possa ser feito em breve, uma vez que o relatório completo sobre o incidente está quase pronto.

Independen­temente de quem pague, os passageiro­s afetados poderão pedir uma indemnizaç­ão – no caso citado foram 250€, mas o valor pode ir até aos 600€ – e têm três anos desde a ocorrência dos factos para o solicitar.

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Mais de 41 mil pessoas afetadas pelo problema que ocorreu em maio

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