Primeiro parque canino em análise
Câmara do Porto está a estudar a criação de um parque canino onde os animais possam andar sem trela e o PAN vai apresentar este mês uma «proposta modelo».
ÀLusa, Bebiana Cunha, eleita pelo Partido Pessoas-animais-natureza (PAN) na Assembleia Municipal do Porto, lembrou o facto de que «Lisboa vai a caminho dos 21 e no Porto nem um [parque canino]», salientando ainda que, «por lei, os animais têm de andar com trela, caso contrário os donos estão sujeitos a multas. E a legislação diz que são os municípios que podem criar zonas próprias para os cães passearem livremente, expressando os seus comportamentos naturais».
A deputada municipal garante ter já recebido «abertura» da maioria cama- rária em relação ao avanço de «pelo menos um projeto-piloto, ainda em 2018», eaautarquiaportuenserevelouàlusa, através do gabinete de comunicação, estar «a estudar, há já algum tempo, a criação de um parque canino na cidade», embora assinale ser «cedo para avançar com mais informação».
«O mais rápido possível»
Para que o projeto «avance o mais rapidamente possível» numa cidade «onde existe uma grande necessidade» de parques caninos e não existe «nenhum», o PAN quer «entregar este mês»àcâmaradoporto,lideradapelo independente Rui Moreira, uma «proposta modelo». «A intenção é apresentar um exemplo do que gostaríamos que fossem os parques caninos no Porto. Pode ser apenas um espaço vedado, mas gostaríamos que não fosse tão básico. Defendemos a existência de zonas de água para os cães chapinharem, bebedouros, bancos, sacos para recolha de dejetos e equipamentos para os animais se exercitarem», descreveu Bebiana Cunha. Segundo a deputada, estes espaços podem custar «entre 5 mil a 50 mil euros», dependendo do tipo de equipamento.