Longe de casa fica tudo mais complicado
Nas últimas duas jornadas, os três grandes e candidatos ao título perderam pontos nas deslocações que fizeram. E de novo a liderança o vento levou...
21ª JORNADA tiu que a sua equipa não estava preparada para lidar com o forte vento e a forma como o Estoril potenciou esse aspeto climatérico na marcação de cantos. Mas o problema é mais vasto. Embora as duas peças de referência indisponíveis (Gelson Martins e Bas Dost) fossem atacantes, foi a defesa que abanou.
Apesar dos esforços de Patrício e Fábio Coentrão, a linha defensiva do Sporting facilitou nos dois golos do Estoril, mostrando lentidão e até alguma distração. E, de repente, aos 31’, o Estoril estava a vencer por 2-0 e os leões viam-se obrigados a correr atrás do resultado quando não tinham velocistas em campo.
A história poderia ter sido diferente se Bruno César, por duas vezes, e Coates tivessem mostrado o mesmo instinto assassino de Kyriakou e Ewandro, que marcaram nas oportunidades que tiveram. Mas a versão perdulária foi generalizada.
Já com Montero em campo e a favor do vento, o Sporting lançou-se na busca pela reviravolta. Mas Coentrão (48’), Acuña (57’) ou Mathieu (83’) foram incapazes de acertar nas redes. Até nas vezes em que Renan parecia ultrapassado, apareceu um defesa (51’ e 53’) a manter a sua baliza inviolável.
Com o passar do tempo e a saída de Coentrão, que deixou o Sporting menos organizado e mais exposto às saídas do Estoril, o perigo passou a rondar mais na baliza de Rui Patrício, que por mais do que vez evitou que o resultado ficasse 3-0.