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“Mulheres de Ditadores” de regresso ao mercado

Livro de Diane Ducret vai voltar às livrarias depois da Relação de Lisboa ter absolvido a sua autora de plágio.

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

OTribunal da Relação de Lisboa absolveu a jornalista e escritora franco-belga, segundo acórdão publicado no dia 3 de novembro de 2017. Em causa estava uma acusação e condenação de plágio da obra Os Amores de Salazar (2006), de Felícia Cabrita, que a jornalista­portuguesa­conseguiue­m1ªinstânc­ia. Em janeiro de 2012, quando Mulheres de Ditadores foi retirado do mercado, uma responsáve­l da editora da obra, a Casa das Letras/leya, disse à Lusa que o livro teve uma tiragem de 3000 exemplares, tendo sido retirados do mercado 1800 e ficado cerca de 500 em armazém: agora, depois da absolvição da acusação de plágio pelo Tribunal da Relação de Lisboa, a editora anuncia o regresso do polémico livro de Diane Ducret às prateleira­s.

O acórdão da Relação de Lisboa sentenciou que Ducret «deve ser absolvida da acusação [de plágio] e do pedido de indemnizaç­ão civil» feito por Felícia Cabrita. Segundo o documento, «não está provado que Diane Ducret tivesse violado, com dolo ou mera culpa, o direito de autor de Felícia Cabrita».

Uma estreia estrondosa

De recordar que Mulheres de Ditadores, editado pelas Éditions Perrin, foi o primeiro livro de Ducret, tornando-se um ‘best-seller’ em França, estando já traduzido em 18 línguas, entre as quais o português, por Óscar Mascarenha­s.

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Obra da jornalista franco-belga já foi traduzido para 18 línguas

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