Prioridades são descentralizar e a área social
No discurso que encerrou o 37º Congresso do PSD, o novo presidente apontou temas que quer explorar.
Os países mais atrasados são aqueles que tudo concentram e tudo centralizam. Os países desenvolvidos são os que mais se descentralizam e menos concentram.» Foi com esta ideia, exemplicada com a possibilidade de colocar a Provedoria de Justiça em Coimbra, que Rui Rio apontou a descentralização como uma das lutas que deverá marcar o seu mandato à frente do PSD. Até porque disitrubuir serviços pelo país poderá levar a uma melhor gestão dos dinheiros públicos.
Outra prioridade é a Segurança Social. Sem apontar medidas concretas, o líder dos social-democratas destacou que é urgente conferir justiça e sustentabilidade ao sistema. Do mesmo modo que é preciso corrigir o declínio do SNS e reorientar a educação, o que também passa por uma maior dignificação da carreira docente.
E se o PCP só espera mais do mesmo deste novo PSD, o CDS-PP voltou a demonstrar vontade de construir uma alternativa forte à «união de esquerdas». Sem deixar de contestar algumas conclusões de Rio, o PS congratulou-se com a abertura ao diálogo, mas vai esperar por propostas concretas.
Fraga motiva discórdia
A maior polémica do congresso foi a escolha de Elina Fraga. A agora vice-presidente foi assobiada por alguns militantes, que não esquecem o processo judicial movido ao anterior Governo como bastonária dos Advogados.