Mano a mano lisboeta estende-se às contas
Os dois clubes reduziram o passivo, mas o Benfica aumentou o lucro e o Sporting baixou o seu.
A48 horas de um clássico que pode ser decisivo na luta pelo título que envolve os três grandes do futebol nacional, Benfica e Sporting apresentaram as contas relativas ao 1º semestre da época 2017/18. E há números para todos os gostos.
Como seria de esperar devido à fraca prestação na Liga dos Campeões, os rendimentos operacionais das águias caíram 6,9% para 64,6 milhões de euros (M€). Mas esse baque de 6,7M€ foi compensado pelas vendas de jogadores (Nélson Semedo, Mitroglou e Rui Fonte), que passaram de 18,9M€ para 45M€. Tudo somado e subtraído, os lucros foram de 19,1M€, mais de sete vezes que os 2,6M€ anteriores.
Desta forma, os encarnados reduziram o passivo em 53M€ (-12,1%), para 385,4M€. Também o Sporting baixou este indicador económico, mas em 40,4M€, pelo que terminou o ano passado com uma dívida de 270,4M€. Os rendimentos operacionais dos leões subiram 9,2%, para 53,6M€, devido à Champions, mas o lucro total foi mais baixo: desceu de 46,5M€ para 10M€. Situação que se deveu aos ganhos menores com a venda de atletas.
E se o Sporting informou que a dívida à Doyen está saldada, o Benfica confirmou ter pago uma compensação a Júlio César e que gastou 2,4M€ na contratação de Vlachodimos ao Panathinaikos para a próxima época.