Sobre os últimos dados e números do desemprego
Segundo o Instituto Nacionbal de Estatística, o desemprego baixou para menos de 8%. É motivo de satisfação para o governo e seus apoiantes parlamentares. Mas será mesmo motivo de satisfação?
Infelizmente, segundo dados dos estudos da Universidade de Lisboa
Nestes desempregados são considerados os que estando a trabalhar, não constam como desempregados visto estarem a trabalhar em instituições públicas, recebendo o subsídio de refeição, sem receberem salário.
São números que nos transportam para um universo de pobreza persistente e cuja solução não esta à vista, por várias razões, sendo de destacar: o caso das pessoas que já há muito desistiram de encontrar trabalho; das que vivem de pequenos biscates nas obras, limpezas, etc..; das que gostariam de trabalhar mas, por dificuldades no apoio a familiares, não têm o dia todo disponível; das que têm incapacidades que não lhes permitam fazer todo o tipo de trabalhos, etc..
Estes números têm associada a pobreza persistente de entre
20 e 30% da população portuguesa, ou seja, mais de dois milhões de pobres. É este o verdadeiro país real que temos.
Para alterar esta situação terá de haver participação ativa do Estado e instituições privadas: instituições de solidariedade social e empresas.