Destak

«Disseram-me que tinha sorte em estar vivo»

‘Wattie’ Buchan, líder incontesta­do dos The Exploited, explica ao Destak como as suas canções continuam atuais, 40 anos após a formação do grupo.

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

A15ª edição do Moita Metal Fest recebe hoje os The Exploited. O que prepararam?

Muita garra, 100% de gozo… tudo o que é necessário para os fãs passarem um bom bocado. Adoramos estar em cima de um palco acantarpar­aumpúblico­quesabemos que nos respeita e nos aprecia.

A ira que transmitem ao vivo ainda é uma das vossas imagens de marca…

Temos ótimas canções que falam sobre os problemas que as pessoas comuns vivem. E, para elas terem ainda mais força junto do público, preciso mesmo de sentir-me zangado em palco. É claro que essa raiva já não é tão acesa devido aos problemas de saúde por que tenho passado.

No hospital de Santa Marta, os médicos disseram-me que tinha muita sorte por estar vivo. Por isso, estar de volta à estrada e continuar a lutar pelos meus ideais em palco é para mim um bónus.

As letras dos vossos temas defendem a anarquia e desprezam os políticos e a autoridade. Considera que as canções se mantêm atuais nos dias que vivemos?

Claro que sim, mais do que nunca! Continuo a odiar aqueles que governam as nossas vidas. São eles que travam a progressão das pessoas comuns que trabalham todos os dias por uma vida digna. Os governos continuam a despender em armas e bombas o dinheiro que faz falta à sociedade.

Já não gravam um álbum novo desde Fuck the System, de 2002. Qual a razão?

Nem eu próprio sei responder muito bem a essa questão. Talvez uma das razões seja por a nossa formação ter passado por muitas oscilações, com entradas e saídas de vários músicos nos últimos 15 anos. Certo é que os The Exploited continuam a ser uma óptima banda ao vivo e faremos sempre parte da história do rock. A Páscoa já passou, mas o aquário convida todos a trocarem a caça aos tradiciona­is ovos de chocolate por uma caça aos ovos de tartaruga.

TANGERINA –

Workshop Primeiros Sons 8 de abril |

Casa da Música (Porto)

Desta vez é TANGERINA, que se baseia n’ A Invenção do Dia Claro, de Almada Negreiros, que começa com uma menina a cantar os sons de uma tangerina a rolar!

Música com Dragõezinh­os dia e dia mês | hora | local | etc

Chegou abril e com ele mais um momento musical para os dragõezinh­os artistas! A Trupe Sons em Cena sobe a palco para cantar e encantar o público desejoso de aprender novos sons!

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