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Eficácia felina nos penáltis vale Jamor

Tal como na meia-final da Taça da Liga, só as grandes penalidade­s decidiram o confronto entre Sporting e FC Porto. Equipa, adeptos e... Bruno de Carvalho, que esteve no banco, festejaram passagem à final.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt FC PORTO

Emoções fortes em Alvalade, num jogo bem disputado em que as duas equipas foram alternando no controlo da partida. O futebol é fértil em surpresas, mas depois do que se viu ontem, no que pareceu uma final antecipada, é difícil não apontar os leões como grandes favoritos à conquista da Taça de Portugal, a 20 de maio.

O jogo foi muito parecido com o clássico na Luz, para o campeonato. O FC Porto voltou a ceder o ímpeto inicial ao adversário, confiante na sua segurança defensiva, e paulatinam­ente foi equilibran­do a contenda. Tal como já havia feito o Benfica, também o Sporting entrou com vontade de se impor, mas esse ímpeto teve poucos resultados práticos.

As duas equipas foram-se anulando mutuamente e só por rasgos individuai­s criavam algum desequilíb­rio, fosse por Brahimi e sobretudo por Gelson Martins. Só que o intervalo chegou sem nenhuma ocasião de peque MEIAS-FINAIS rigo ou sequer um remate enquadrado às balizas.

Uma vez mais, o FC Porto voltou mais forte do descanso. Os primeiros minutos da 2ª parte pautaram-se por um domínio absoluto dos portistas, voltaram a ser pouco incisivos no último terço, como já se vira na Luz. E a partir da hora de jogo a história é diferente do passado domingo.

Jorge Jesus foi mais competente nas substituiç­ões do que Rui Vitória e reequilibr­ou os pratos da balança. E os 90 minutos terminaram sem que nenhum dos guarda-redes tivesse de fazer uma defesa digna desse nome. Talvez por estar mais limitado após as alterações (tração atrás com Reyes), o FC Porto permitiu que o Sporting ganhasse ascendente e Gelson (95’) e Bruno Fernandes (103’) tiveram os golos nos pés. Só aos 121’ Brahimi causou perigo na baliza de Rui Patrício.

Nos penáltis, Bruno Fernandes, Bryan Ruiz, Mathieu, Coates e Montero não tremeram e tudo se decidiu com a bola de Marcano no poste.

A primeira final do Aves

Na outra meia-final, o Caldas, da 3ª divisão nacional, igualou a eliminatór­ia ao vencer por 1-0 nos 90 minutos, mas depois sucumbiu ao Desportivo das Aves no prolongame­nto, perdendo por 2-1.

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Jogo foi sempre muito dividido, com as equipas a dividirem o ascendente ao longo dos 120 minutos desta 2ª mão
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© MIGUEL BARREIRA

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