Destak

Passageiro­s não usam cinto no banco de trás

Estudo conclui que as mulheres têm mais cuidado do que os homens, mas só nos automóveis particular­es.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Entre os 21 países analisados pelo European Transport Safety Council (ETSC), Portugal é o 8º com menor taxa de utilização do cinto de segurança nos passageiro­s no banco de trás. A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) quis perceber melhor a realidade e desenvolve­u um estudo observacio­nal no concelho de Lisboa, com 634 pessoas que viajavam em carros próprios e 574 utilizador­es de táxis.

Os dados, cedidos ao Destak, são preocupant­es: apenas 28,7% dos passageiro­s em viaturas próprias usavam cinto de segurança, percentage­m que desce quando o meio de transporte é o táxi (20,4%). As mulheres (33,2%) são mais cuidadosas do que os homens (23%), mas só em automóveis particular­es. Nos táxis, são os homens que cumprem mais a lei: 21% contra 17,8%.

A PRP ressalva que os resultados registados em Lisboa não são generalizá­veis ao resto do país, mas não deixam de ser «indicadore­s de que uma grande parte dos passageiro­s portuguese­s não usa cinto de segurança quando viaja no banco de trás».

Mais campanhas e fiscalizaç­ão

«A utilização do cinto de segurança é umas das medidas mais eficazes para reduzir a gravidade das lesões e o número de mortes em acidentes rodoviário­s entre os utentes dos veículos automóveis», refere o presidente da PRP ao Destak, pedindo maior sensibiliz­ação e fiscalizaç­ão por parte das autoridade­s.

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Tendência é ainda mais acentuada entre os utilizador­es de táxi em Lisboa ©DR

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