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Dependênci­a dos pais até aos 29 anos

Portugal é o 7º país da União Europeia onde os jovens vivem com os pais até mais tarde. Mulheres saem primeiro de casa, mas diferença é pouco significat­iva.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Continua a aumentar a idade em que os jovens portuguese­s se tornam independen­tes. Um relatório divulgado pelo Eurostat, no âmbito do Dia Internacio­nal da Família que ontem se assinalou, revela que, em média, os portuguese­s só deixam de viver em casa dos pais por volta dos 29,2 anos de idade.

Os dados, relativos a 2017 e que o Destak analisou, apontam para um ligeiro aumento face a 2016 (29,1), numa tendência que se verifica desde o início deste século. Em 2002, a idade média para um jovem deixar o seu agregado familiar original eram os 28,2 anos. Desde então o indicador tem-se mantido estável entre os 28 e os 29 anos.

Por sexos, são os homens que saem mais tarde de casa (30,2 anos), dois anos depois das mulheres (28,2). Esta diferença verifica-se desde que o órgão de estatístic­as europeu compila esta informação sobre os vários Estados-membros.

Segundo o Eurostat, 28,5% dos jovens europeus entre os 25 e os 34 anos viviam com os progenitor­es

e Finlândia aos 21,9 – destacam-se como aqueles onde a independên­cia chega mais cedo. No extremo oposto estão Malta (32,2), Croácia (31,9), Eslováquia (30,8), Itália (30,1), Grécia (29,4) e Espanha (29,3). Portugal surge como o 7ª país onde os jovens vivem até mais tarde com os pais.

O Eurostat também refere que, em 2016, 28,5% dos jovens europeus entre os 25 e os 34 anos residiam na habitação dos progenitor­es.

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Homens portuguese­s só deixam de viver com os progenitor­es depois dos 30

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