Aditivos compensam a partir dos 15 000 km
Especialista aponta marca a partir da qual se começa a notar o menor rendimento dos combustíveis simples.
Para todos os que andam de carro e têm de lidar com os preços dos combustíveis, a pergunta é recorrente: vale a pena gastar mais nas soluções aditivadas face às simples? Várias entidades já deram a resposta, com muitas a dizer que o custo a mais não compensa o benefício oferecido.
Aliás, como salientam as associações que protegem os consumidores, qualquer combustível que sai das refinarias e entra no mercado cumpre as normas e tem um padrão de qualidade elevado face às regras comunitárias. A questão que se coloca é qual dos dois tipos de combustível rende mais na tal relação entre custo e benefício.
Pensar no longo prazo
Para Luís Serrano, professor e investigador da ADAI – IP Leiria, os resultados dos testes não deixam dúvidas. «Ao longo do tempo, o aditivo permite que o motor e o sistema de injeção de combustível mantenham as suas características. Ou seja, ao fim de 10/15 mil quilómetros é natural que, se o veículo utilizar sempre combustível simples ou não aditivado, se comece a notar uma perda de potência, o que não se verifica se for usado um combustível aditivado de forma continuada. Embora não se possam tirar conclusões diretas a curto prazo, no longo prazo existem diferenças efetivas».