Destak

Aditivos compensam a partir dos 15 000 km

Especialis­ta aponta marca a partir da qual se começa a notar o menor rendimento dos combustíve­is simples.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Para todos os que andam de carro e têm de lidar com os preços dos combustíve­is, a pergunta é recorrente: vale a pena gastar mais nas soluções aditivadas face às simples? Várias entidades já deram a resposta, com muitas a dizer que o custo a mais não compensa o benefício oferecido.

Aliás, como salientam as associaçõe­s que protegem os consumidor­es, qualquer combustíve­l que sai das refinarias e entra no mercado cumpre as normas e tem um padrão de qualidade elevado face às regras comunitári­as. A questão que se coloca é qual dos dois tipos de combustíve­l rende mais na tal relação entre custo e benefício.

Pensar no longo prazo

Para Luís Serrano, professor e investigad­or da ADAI – IP Leiria, os resultados dos testes não deixam dúvidas. «Ao longo do tempo, o aditivo permite que o motor e o sistema de injeção de combustíve­l mantenham as suas caracterís­ticas. Ou seja, ao fim de 10/15 mil quilómetro­s é natural que, se o veículo utilizar sempre combustíve­l simples ou não aditivado, se comece a notar uma perda de potência, o que não se verifica se for usado um combustíve­l aditivado de forma continuada. Embora não se possam tirar conclusões diretas a curto prazo, no longo prazo existem diferenças efetivas».

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Cada automobili­sta deve pesar a relação entre custo e benefício

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