Lisboa mais competitiva, talentosa e criativa
Naquela que é a sétima semana do empreendedorismo, ficámos a saber que a cidade de Lisboa continua a mostrar sinais de enorme vitalidade económica. No ano passado foram criadas 6.300 empresas, sendo que 1/3 são empresas em setores de conhecimento e alta tecnologia. A cidade de Lisboa contrariou a tendência de exportação de quadros altamente qualificados, conseguindo reter e atrair talento – nos últimos três anos estima-se que foram criados cerca de 5.000 postos de trabalho diretos só no ecossistema empreendedor de Lisboa. A cidade tem-se posicionado como um hub criativo e de conhecimento, alicerçado nas suas instituições de ensino superior e nos centros de investigação, atraindo grandes empresas como a internacional Zalando e a portuguesa Farfetch, na área da moda; a Daimler e a Volkswagen, na área dos serviços de mobilidade digital; ou a Zomato no turismo. Para consolidar este crescimento, as prioridades estão bem definidas. Em primeiro lugar, desenvolver a área de escritórios, com especial atenção ao projeto dos terrenos da antiga feira popular, em Entrecampos, e ao Hub Criativo do Beato, dando assim resposta a ‘scale-ups’ e a empresas internacionais que se pretendem fixar na cidade. Em segundo lugar, aumentar a transferência de conhecimento das universidades e dos centros de I&D, ativando um fundo de cinco milhões de euros para valorização de projetos universitários. Em terceiro lugar, manter o posicionamento da cidade como um ‘living lab’, aberto à inovação. E por último, valorizar o setor cultural e criativo, reforçando a comunidade artística, de designers, ‘makers’ e produtores. O desafio de Lisboa é hoje mais ambicioso e passa por sermos uma das cidades europeias mais competitivas, talentosas e criativas.