Destak

Final da Taça de Portugal

- JOAQUIM A. MOURA Penafiel

Sob o signo da crise que se vive na “Alvaláxia”, “embrunada” em casos criminosos e hediondos nunca dantes vividos, jogou-se no Estádio do Jamor a final da

Taça de Portugal, que fora ameaçada pela ausência do Presidente da República (PR), mas por fim permitida pela decisão do presidente do clube verde e branco, com a decisão em não assistir ao jogo (...). Consideran­do a qualidade praticada na partida pelos atletas, sobretudo, os leoninos, o PR não perderia nada se levasse a sua intenção de falhar, até ao fim, a partida. Jogo tão fraco e dispensáve­l quanto os acontecime­ntos que o ensombrara­m. Mas a “festa do futebol” tinha de ser feita e, para isso, não faltavam condimento­s. Enquanto o Sporting Clube de Portugal se arrastava no estádio, o Desportivo das Aves exibia os seus recursos, animados de vontade de vencer – o que acabou por ser verificar. A Taça de Portugal acabou por ser entregue à equipa que veste de vermelho e branco e também exibe uma águia no seu emblema, a fazer lembrar outras histórias, também elas em causa e a adensar a sombra que paira no nosso desporto-rei. A prova rainha, que é a disputa da Final da Taça, e a que resta para este ou aquele clube salvar uma época, ou abrilhanta­r ainda mais o “Museu dos Troféus” do clube que a ganha, foi entregue aos nortenhos, e deixou os leões a continuar a lamber as feridas com que entrou em campo e que traz na cabeça desde Alcochete.

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