Câmara e PSP querem mais videovigilância
Um ano após a instalação das primeiras câmaras de videovigilância no município da Amadora, autarquia e PSP sublinham a diminuição de crimes violentos.
Omunicípio da Amadora, no distrito de Lisboa, tem, desde 11 de maio de 2017, 103 câmaras de videovigilância em funcionamento nos espaços públicos – instalação do sistema representou um investimento municipal de um milhão de euros, acrescido de cerca de 900 mil euros na rede de fibra ótica.
Àlusa,apresidentedacâmaramunicipal da Amadora, Carla Tavares (PS), fez um balanço «muito positivo», sublinhado que a videovigilância já faz parte do «dia a dia» dos moradores. O «êxito»davideovigilâncianaamadora – instalada em zonas mais críticas como do município, nomeadamente a zona central, Reboleira, Venteira, Venda Nova, Damaia, Brandoa e Alfornelos –, levaaqueaautarquia,comapsp,pretendamalargá-laaoutraszonasdoconcelho: «O nosso objetivo agora é consolidar este trabalho que já existe e esta instalação das câmaras, analisar o seu posicionamento e analisar também a necessidade de eventual alargamento para outras zonas territoriais da cidade», explicou Carla Tavares.
PSP da Amadora concorda
No mesmo sentido, o comandante da PSP da Amadora, Resende da Silva, manifestou a mesma convicção, uma vez que o sistema tem permitido descer os índices criminais do município. «O balanço é extremamente positivo com dados estatísticos que confirmam uma melhoria clara na descida dos índices de criminalidade, mas acima de tudo uma melhoria daquilo que é a segurança da população», apontou. O responsável sublinhou ainda que «no primeiro ano de videovigilância foi possível reduzir em 20% a criminalidade violenta e grave e em 40% crimes como o roubo na via pública, defendendo, igualmente, o alargamento do sistema».