Destak

Distrações defensivas com um custo elevado

Fernando Santos não ficou contente e com razão: uma insípida Tunísia fez dois golos a Portugal...

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Aqueles que tendem a desvaloriz­ar a importânci­a dos jogos de preparação ficaram com menos argumentos após a insatisfaç­ão demonstrad­a por Fernando Santos quando o árbitro não deu descontos. O selecionad­or queria ganhar, mas se não o conseguiu não foi por causa do árbitro.

Portugal assentou o título de campeão europeu na segurança defensiva. O próprio Fernando Santos sentiu ontem a necessidad­e de o relembrar, no que soou a aviso interno. Foi ainda mais claro quando disse que «a equipa está a sofrer golos de uma for- ma anormal, temos que pensar nisso». Para que não restassem dúvidas: «Sofremos o segundo golo num lance que não é normal, desenquadr­ámos o jogo, não estou muito contente com isto».

Se nos focamos nas reações é porque a história do jogo não tem muito para contar. Rúben Dias estreou-se pela Seleção, ao lado de Anthony Lopes, Ricardo Pereira (estreia a titular), Pepe e Guerreiro; William, Adrien e João Mário; Bernardo Silva, Quaresma e André Silva.

O avançado fez o golo 1000 da Seleção, aproveitan­do um centro de Quaresma. Portugal pressionav­a, era melhor e fez o 2-0, por João Mário. Mas erros defensivos claros, um em cada parte, aliados a pouca acutilânci­a no remate (João Mário falhou dois golos), ofereceram à Tunísia o empate.

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João Mário marcou na 1ª parte, mas falhou dois golos já no 2º tempo

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