Destak

Arranque sem grande pompa

As circunstân­cias terão determinad­o o evento deste género mais curto (e poupado) de que há memória.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Mesmo num país que não é conhecido pela liberdade de expressão, foram abundantes as críticas aos gastos excessivos na construção de estádios e outras infraestru­turas para o Mundial. Talvez por isso o governo russo tenha optado por uma cerimónia de abertura austera. E das mais rápidas de que há memória.

Umas poucas centenas de figurantes estiveram no relvado, sem grande aparato cénico. Pode-se mesmo dizer que em Moscovo só se viu a circunstân­cia, nada de pompa. Até mesmo no discurso Vladimir Putin foi surpreende­ntemente contido.

Não que se fossem repetir as vaias escutadas no arranque do Mundial no Brasil, por exemplo, mas o presiden- te russo não quis dar argumentos aos muitos ativistas e políticos que não o considerar­am digno de participar na festa do futebol. Tal como o líder da FIFA, apelou à «paz e compreensã­o mútua» entre países e disse estar feliz com a receção do evento.

Como anunciado, a animação musical esteve a cargo de Robbie Williams, com o músico britânico a fazer um dueto com uma artista da casa, a soprano Aïda Garifoulli­na. Iker Casillas teve depois a honra de mostrar o troféu ao público, acompanhad­o pela modelo Natalia Vodianova, enquanto Ronaldo, o fenómeno brasileiro, levou a bola para o primeiro jogo da prova.

Seguem-se outros 47 na fase de grupos, onde metade das 32 seleções em competição passará aos oitavos de final. As eliminatór­ias terão, depois, mais 16 encontros, incluindo o que irá atribuir o 3º e 4º lugares.

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Casillas e Robbie Williams foram duas das caras conhecidas na curta cerimónia © EPA/BARTLOMIEJ ZBOROWSKI
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