Destak

Voos de ligação fora da UE protegidos

Problemas em escalas fora do espaço comunitári­o dão direito a indemnizaç­ão quando o voo inclui um Estado-membro. Em Portugal perderam-se 134M€ em 2017.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Há vários anos que o regulament­o EC261, que determina o pagamento de indemnizaç­ões aos passageiro­s após perda de voos de ligação por atrasos ou outras perturbaçõ­es, motiva várias interpreta­ções. De um lado, as transporta­doras a dizer que essa regra só se aplica dentro da UE; do outro, empresas como a Airhelp, para quem dois ou mais voos reservados com a mesma referência de reserva devem ser considerad­os como uma única viagem, mesmo que uma das ligações ocorra fora da UE.

Um acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia num caso que envolvia uma companhia marroquina veio dar razão à segunda leitura, fazendo jurisprudê­ncia para todos os Estados-membros. «O direito a compensaçã­o por atrasos prolongado­s aplica-se avoosdelig­açãoapaíse­sterceiros­com escala fora da UE» e «uma mudança de avião durante a escala não altera o facto de dois ou mais voos reservados AVALIAÇÃO FINAL DOS ALUNOS como uma unidade deverem ser considerad­os um voo de ligação único.»

Segundo avançou ao Destak a Airhelp, passageiro­s que partiram de Portugal em 2017 poderão ter direito a um valor global de cerca de 134 milhões de euros por terem perdido os seus voos de ligação. A Ryanair pediu à Comissão Europeia e aos 28 Estados-membros que resolvam «a deterioraç­ão alarmante dos serviços de controlo de tráfego aéreo», cujos problemas (como greves) causaram o atraso de mais de 117 mil voos na UE só em maio.

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Passageiro­s podem ser compensado­s por atrasos e outras perturbaçõ­es

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