Russia 2018
Estimulados e incentivados pela existência do Melhor Jogador do Mundo, um batalhão de fotógrafos, mais de cem, contados a olho nú, marcaram presença a fim de fixar o início do jogo entre a Argentina e a Islândia. Coisa até agora nunca pressentida, nem sequer no “derby” da península ibérica. Messi é a razão de tal manifestação. A sua participação mobiliza o mundo e cativa todas as expectativas, sempre à espera da magia, de que só ele é capaz. Coisa de deuses. A pressão da selecção albiceleste começou a fazer efeito. Aguero aos 18 minutos fez soar os sinos do marcador e, num potente remate abriu a contagem, já depois de um bela tentativa do Melhor do Mundo. A Argentina dominava. Messi preocupava. Mas o futebol reserva sempre surpresas. E numa confusão e atrapalhação da defesa dos argentinos, a Islândia guerreira chega ao empate aos 24 minutos. O jogo ganhava emoção e incerteza. A Messi pedia-se mais. É por isso que toda a gente grita e anseia. O minuto 45 chegou envolto no frenesim do 1- 1 que se verificava. Para a 2ª parte adiava-se o desfecho incerto da dúvida, e vibrante à flor da pele. O jogo não corria bem à selecção que envergava de negro e, os sinais de nervosismo chegavam de Maradona que assistia, se coçava e suava. Messi também exibia a sua psique em má forma, e o penalti falhado disso é prova. Remate denunciado e fácil defesa do guardião dos louros ilhéus, a manter o empate que só dava consolo aos de branco oriundos do gelo. O nº 10 mais famoso, jogava ao nível de um 7 qualquer, sendo dele, no entanto, a maior dependência e a iniciativa ainda que pouco definida. O cronómetro girava para fim e o empate brilhava no placard e ordenava o alinhamento da frustração argentina por entre pontos divididos. Resultado final e imprevísivel de 1-1. É assim o futebol!