Pouca parra para única
Arábia Saudita - Egito Uruguai - Rússia Espanha - Marrocos Irão - Portugal
Cinco minutos depois, descaído sobre a direita à entrada da área, o capitão rodou e rematou junto ao poste. Aos 39’, isolou Gonçalo Guedes, mas o jogador do Valência rematou à figura. E pronto. Em dois parágrafos apontam-se as oportunidades de golo criadas por Portugal em todo o jogo.
Pelo meio fica uma partida frouxa da Seleção Nacional que, perante um adversário tenaz e com técnica, nunca teve a mesma intensidade. Amrabat, logo aos 18’, a tirar a proteção craniana (devido a uma concussão no jogo com o Irão) que lhe manietava a fluidez de movimentos é a imagem perfeito dessa maior entrega.
Peças em sub-rendimento
Amrabat, que expôs debilidades no flanco esquerdo português, foi apenas um dos muitos marroquinos que ganharam Dinamarca - Austrália França - Peru constantemente os duelos diretos. Os Leões do Atlas eram absurdamente pressionantes, mas nem isso explica o exagero de bolas perdidas pelos lusos. Aliás, o próprio Fernando Santos reconheceu o efeito bola de neve: Portugal perdeu uma bola, duas, três, e simplesmente deixou de sair em transição para o ataque, nunca descansou com bola. Basicamente entregava-a e depois corria atrás dela.
E se Portugal marcou pelo inevitável Cristiano Ronaldo, também não sofreu por mérito de Rui Patrício. Entre outras boas intervenções, o guar- Argentina - Croácia Nigéria - Islândia