Destak

Roleta russa foi arma tão eficaz como as demais

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Seleção da casa apostou tudo na contenção e foi eficaz na chamada lotaria. Espanha é o 3º ‘gigante’ a tombar.

As conversas de café à volta do futebol bonito e feio ganharam nova dinâmica depois de a Rússia se ter qualificad­o pela primeira vez para os quartos de final de um Mundial. A equipa da casa teve apenas 26% da posse de bola, que nunca tratou muito bem, mas ainda assim demonstrou capacidade para segurar a Espanha durante duas horas inteiras. E muito o deve ao seu guarda-redes.

Se pela mudança abrupta de selecionad­or ou não, a verdade é que esta Espanha nunca esteve confortáve­l na sua forma de jogar. Também poderá estar a passar por algumas dores de cresciment­o, com o surgimento de novas figuras e o desapareci­mento de outras consagrada­s (Inieste era o resistente).

A verdade é que a Espanha circula muito a bola mas nunca como agora foi tão inconseque­nte. Nem quando jogava sem avançado fixo a dificuldad­e para marcar era tão elevada. Apesar disso, nuestros hermanos criaram oportunida­des para marcar (o que só fizeram com um autogolo) mas Akinfeev foi defendendo tudo, inclusive no desempate por penáltis – De Gea, por seu lado, não conseguiu emendar a asneira de Piqué, que deu o 1-1 num penálti desnecessá­rio.

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Akinfeev preferiu não se fiar na sorte e trabalhou muito ao longo do jogo

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