Reclamações eletrónicas em mais setores
Primeiro ano do Livro de Reclamações Eletrónico teve 50 mil queixas. Âmbito do projeto é agora alargado.
Lançado a 1 de julho de 2017 para os serviços essenciais como energia, resíduos, comunicações eletrónicas e serviços postais, o Livro de Reclamações Eletrónico teve cerca de 50 mil queixas no primeiro ano. Número revelado pelo secretário de Estado Adjunto e do Comércio, que faz um balanço «muito positivo».
«Houve uma grande adesão por parte dos consumidores, que veem neste meio uma forma de poderem exercer os seus direitos», explicou Paulo Alexandre Ferreira, destacando que a plataforma, disponível em www.livroreclamacoes.pt, permite às empresas serem mais expeditas na resolução de eventuais diferendos.
O projeto vai ser agora alargado a todos os setores económicos. Até 1 de julho de 2019 será dada a possibilidade aos agentes económicos de voluntariamente aderirem à versão eletrónica, mas os livros físicos continuarão a existir. Grande distribuição, empreendimentos turísticos e agências de viagens são a exceção à regra, ou seja, terão forçosamente de passar a disponibilizar esta solução.
Turistas mais protegidos
Estão em vigor as novas regras da UE que vão beneficiar 120 milhões de turistas, alargando o âmbito da marcação de férias protegidas a formas não tradicionais, como pacotes personalizados quando o viajante opta por diferentes elementos a partir de um único ponto de venda em linha ou fora de linha.