Europa reassume um domínio claro
Desde 1934 que há sempre uma seleção europeia na final. E em duas das últimas três edições o jogo decisivo só tinha equipas do chamado Velho Continente.
Os quartos de final começam a disputar-se amanhã (ver tabela), com a presença de seis seleções europeias e a certeza de que uma delas vai estar na final. Isto porque um dos lados do quadro é composto exclusivamente por quatro equipas europeias.
Mas este dado está longe de ser uma surpresa. Nas 20 edições anteriores, apenas na estreia, em 1930, o jogo decisivo não contou com uma seleção do Velho Continente. E oito dessas
Os últimos três troféus permitiram à Europa ultrapassar a América do Sul em Mundiais: 11 vitórias contra 9
finais foram disputadas por duas associadas da UEFA.
Este domínio é uma tendência desde o princípio das eliminatórias. Basta dizer que apenas numa ocasião (em 2010, na África do Sul) as seleções europeias não estavam, pelo menos, em igual número (4) do que as oriundas dos restantes quatro continentes. E mesmo nessa edição acabou por ser a Espanha a sagrar-se campeã, vencendo... a Holanda.
Só as equipas sul-americanas têm batido o pé às europeias e ainda não será este ano que a história será diferente, uma vez que a América do Norte, África e Ásia já não têm representantes. Mas a missão de Brasil e Uruguai afigura-se complicada.
Apenas por uma vez uma fase final disputada na Europa não foi ganha por uma equipa do continente. Algo que ocorreu precisamente há seis décadas, quando o Brasil derrotou na Suécia a anfitriã por 5-2.
Os suecos não tiveram sorte, mas seis organizadores conseguiram levantar o troféu em casa: Uruguai (1930), Itália (1934), Inglaterra (1966), Alemanha (1974), Argentina (1978) e França (1998). A Rússia quer ser o 7º.