Caloiro enfrenta um veterano
Nem a extinta Jugoslávia atingiu o feito da Croácia: disputar uma final do Mundial. Já a França vai para o terceiro jogo decisivo: venceu o primeiro, perdeu o segundo.
Quando às 16h de domingo soar o apito para o início da final do Mundial vão estar frente a frente duas equipas com jogadores experientes e habituados aos grandes palcos. A média de idades não difere muito, com os jogadores franceses a terem 25,6 anos em média e os croatas 27,4. Os gauleses têm 5 trintões e os croatas têm 7.
Ainda assim, alguns aspetos sugerem que a França estará melhor preparada para o peso do momento. Desde
Pelo menos 1 jogador francês foi campeão nas cinco maiores ligas europeias na temporada finda
logo não facilitou nas eliminatórias, ‘despachando’ Argentina, Uruguai e Bélgica. Já a Croácia passou por dificuldades frente a Dinamarca, Rússia e Inglaterra para seguir em frente.
Depois, a França conta com 8 jogadores que venceram os cinco princi- pais campeonatos europeus (Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha e França) pelos seus clubes, enquanto a Croácia tem 2 (outros 3 foram campeões em ligas de menor projeção).
Há ainda o peso histórico. A França vai para a sua terceira final, tendo vencido a primeira em que participou (em 1998, quando organizou a prova, vencendo nas meias-finais o adversário de domingo) e perdido a segunda (em 2006, para a Itália, mas só nos pe- náltis). Já a Croácia estreia-se numa final, fazendo melhor até do que a sua ‘progenitora’ Jugoslávia, que foi a duas meias-finais.
Por fim, os selecionadores. Dalic tem um currículo modesto. Deschamps, além dos muitos títulos como jogador (Mundial98,euro2000e2champions), enquanto treinador levou o Mónaco à final da Champions, subiu a Juventus após esta ser despromovida e acabou com o jejum de 18 anos do Marselha.